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Cientistas brasileiros que contribuíram para a medicina.

Afinal, o Brasil acabou contribuindo para a medicina, ou não?

De acordo com estudo publicado pela revista científica PLOS Biology professores da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e médicos do Hospital das Clínicas da FMUSP fazem parte dos principais cientistas do mundo estando incluídos no ranking mundial de cientista de ponta. Foram reconhecidos 600 brasileiros no trabalho liderado por um grupo da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

De acordo com o índice de citação composto, os dados da lista incluem todos os 100.000 melhores cientistas em todas as áreas.

Para saber mais sobre o estudo: https://journals.plos.org/plosbiology/article/related?id=10.1371/journal.pbio.3000918

Além desse exemplo, também podemos falar sobre a pesquisadora brasileira Celina Turchi, que de acordo com a revista Nature (uma das revistas mais importantes no campo científico) se tornou uma das cientistas mais importantes de 2016 após liderar pesquisa que descobriu a relação entre microfalia e o vírus da Zika. A médica, diz ter contado com a ajuda de epidemiologistas, pediatras, neurologistas e biólogos especialistas em reprodução.

Relembramos alguns pesquisadores que ficaram marcados na história do Brasil e do mundo.

  • Osvaldo Cruz (1872-1917)

Osvaldo Cruz é um grande pesquisador que já atuou como cientista, médico, epidemiologista, higienista e bacteriologista, pioneiro na pesquisa de doenças tropicais e na medicina experimental brasileira. Osvaldo realizou uma campanha coordenada para eliminar os surtos de febre amarela, varíola e doenças tropicais no Brasil. Além disso, ele também foi o responsável pela Revolta da Vacina, por ter lançado uma campanha de vacinação obrigatória para eliminar algumas doenças infecciosas. Em 1916, ajudou a fundar a Academia Brasileira de Ciências e tornou-se prefeito de Petrópolis, no Rio de Janeiro. Ele morreu em 1917 devido a problemas de saúde.

  • Carlos Chagas (1879-1934)

O médico de saúde foi tão importante para nosso país que seu sobrenome batizou o nome da famosa doença de Chagas. Carlos descobriu o protozoário Trypanosoma Cruzi, causador desta doença. Ele também foi importante na pesquisa da malária e atuou em instituições públicas para erradicar a doença (por exemplo, o atual Instituto Osvaldo Cruz). O médico também realizou expedições por todo o país, realizando estudos epidemiológicos em Minas Gerais e na região amazônica. Em 1919, foi convidado pelo então presidente Epitácio Pessoa para ocupar a chefia do Ministério de Saúde Pública.

Leia também: Surtos de Malária na América Latina – OPAS emite alerta para alto risco de morte

  • Vital Brasil (1865-1950)

Foi um pesquisador, médico e sanitarista que elaborou o estudo das toxinas para criar o soro antiofídico (que salva a vida de milhares de brasileiros picados por animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras). Foram 20 anos de trabalho dedicado à produção de soro e vacinas contra tifo, varíola, tétano e outras doenças. O trabalho de Vital Brasil é mundialmente conhecido.

As primeiras luvas de borracha

Já que estamos falando de cientistas que marcaram a história, é bom também relembrarmos como surgiram as primeiras luvas de borracha.

As primeiras luvas cirúrgicas de borracha foram criadas pelo cirurgião norte-americano William Stewart Halsted (1852 – 1922). Halsted tem o nome bem marcado na história da medicina, e a criação de muitos procedimentos e instrumentos cirúrgicos são debitadas a ele, como a Cirurgia de Halsted, Sutura de Halsted, Pinça de Halsted, entre outros. Mas a história das luvas não está tão ligada à sua genialidade como está ao seu amor. Isso mesmo, foi o fato de William Halsted ter se apaixonado que permitiu que as luvas cirúrgicas de borracha fossem criadas.

A medicina ainda estava aprendendo a evitar infecções nos procedimentos cirúrgicos, e em 1890, Halsted era cirurgião e professor no Hospital John Hopkins, que era também um hospital universitário. Halsted e sua equipe seguiam um rigoroso procedimento de antissepsia das mãos, mergulhando-as em soluções de ácido fênico.

Caroline Hamptom era a instrumentadora cirúrgica de Halsted, e desenvolveu uma séria dermatite, provocada pelo contato com as soluções antissépticas usadas nas cirurgias. Essa alergia estava colocando a carreira da enfermeira em risco, fazendo com que ela cogitasse sair da equipe do médico.

Com medo de perder a sua melhor enfermeira, William Halsted contatou a Goodyear Rubber Company para fazer um par de luvas de borracha delgada, para que Caroline pudesse mergulhar as mãos protegidas pelas luvas na solução sem maiores danos a sua pele.

Acredita-se que Halsted era apaixonado por Caroline, mesmo porque, pouco tempo depois eles se casaram e viveram o resto da vida juntos.

Um dos assistentes de Halsted, Joseph Bloodgood, percebeu que na realidade as luvas por si só representavam uma melhor maneira de se obter a assepsia, já que poderia ser esterilizadas previamente. O médico passou a utilizar, junto com toda a sua equipe, luvas iguais às de Caroline em cirurgias de hérnia, e as infecções caíram para quase zero.

Não muitos anos depois, as luvas foram adotadas como item obrigatório em diversos hospitais nos Estados Unidos e na Europa, e hoje já são de uso padrão obrigatório em todo o mundo, servindo como uma barreira de proteção para o médico e para o paciente.

Leia também: Antes das Luvas de Procedimento

Não negligencie o uso das luvas

Como vimos, as luvas de procedimento são fundamentais para os médicos e enfermeiros protegerem a si mesmos e seus pacientes. Proteção é o foco de 2019, 2020 e agora de 2021 devido ao Corona Vírus. O risco de contato com fluidos biológicos contaminados pode ser drasticamente diminuído com o uso de luvas de procedimento, como as Luvas de Procedimento Nugard. Elas criam uma barreira muito eficaz que protege o médico e o paciente de uma contaminação cruzada ocasional.

As Luvas de Procedimento Nugard são ideais para procedimentos não cirúrgicos, e podem ser utilizadas em hospitais, clínicas e laboratórios, oferecendo proteção contra riscos biológicos (como sangue e fluidos contaminados), contato com microrganismos nocivos, e durante a manipulação de materiais contaminados ou parcialmente contaminados.

Podem ser em látex 100% natural com pó ou sem pó (Nugard PF), ou também em borracha sintética nitrílica, que oferece ainda mais resistência e é amplamente indicada para os profissionais alérgicos a látex.

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